Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de março de 2021 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 432 851 desempregados. Este número é superior ao verificado no mesmo mês de 2020 ((+89 090 ; +25,9%)) e ao mês anterior (fevereiro 2021) (+1 008 ; +0,2%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de março de 2021 existiam:
- 2 186 desempregados no concelho de Mafra (962 homens e 1 224 mulheres)
- 2 682 desempregados no concelho de Torres Vedras (1 107 homens e 1 575 mulheres)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de março estavam registados 405 374 desempregados, sendo:
- 43,9% do sexo masculino e 56,1% do sexo feminino
- 46 982 (11,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 358 392 (88,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 7,9% (31 978) procuram o primeiro emprego enquanto 92,1% (373 396) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês por estado civil foi o seguinte:
Casados: 131.745
União de facto: 30.134
Solteiros: 183.761
Divorciados: 49.834
Viúvos: 6.809
Outros: 3.091
Em 8,6% (13 942) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de março de 2021 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 6 645 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(35,4%).
No final do mês de março, 73,5% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,5% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,2% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 29,2%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6%.